Tecnologia é meio
A tecnologia é um meio. Não é uma solução, não é uma caixa mágica. Não adianta usar tecnologia em um processo que você não tem certeza que está correto.
A tecnologia às vezes é usada como “desculpa” quando algumas coisas não acontecem, como se fosse só isso necessário. Na realidade, se você não souber do que precisa vai criar um processo burocrático enorme e coletar informações sem saber exatamente a razão, preencher relatórios inúteis...
Entender o processo é o início de tudo. Por exemplo, se você precisa saber o preço que o seu produto tem para o cliente final do PDV, tem que fazer uma coleta diária desse dado? Em todos os clientes? De todas as variações do produto? Só dos key-accounts?
São inúmeras as possibilidades e isso precisa ser definido antes de qualquer coisa. Se não há uma concorrência agressiva, por exemplo, coletar o preço todos os dias é um desperdício de tempo e esforço do promotor.
Por isso é essencial alinhar antes o processo, definir os indicadores – sejam eles KPIs ou OKRs – antes de colocar a tecnologia em jogo. A tecnologia sem objetivo cria uma burocracia desnecessária. É preciso ser assertivo no seu uso.